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Provedoria de Justiça em audição Parlamentar

No quadro da preparação do debate sobre o Estado da Justiça que acontece a 25 de outubro, a Provedora Adjunta de Justiça, Vera Querido, foi ouvida pela Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado. A Provedora Adjunta informou que desde a criação do órgão, o Provedor de Justiça já recebeu 849 comunicações e concretizou 72,6% do seu plano de atividades. Afirmou que a falta de colaboração das entidades no país em acatar as recomendações do Provedor de Justiça constitui uma das maiores dificuldades da Provedoria, pelo que solicitou o apoio da Comissão na sensibilização das instituições para o cumprimento da obrigatoriedade de responder num prazo de 60 dias às recomendações do Provedor de Justiça. Informou ainda que de 2014 até a presente data, o Provedor fez 11 recomendações, 5 sugestões legislativas, mas apenas uma das recomendações foi acatada. Santiago continua a ser a ilha com maior proveniência de queixas e neste ano de 2018 a maior parte refere-se aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. Questionada sobre os constrangimentos, a Provedora Adjunta apontou a falta de meios e de recursos humanos para responder cabalmente ao aumento exponencial das queixas que chegam a Provedoria.